Às vezes me encontro rindo da ironia da vida. À medida que crescemos ouvimos fábulas e “era uma vez” que nos iludem. Mas um dia chega a nossa hora de viver a nossa história e vemos que ironicamente o tão esperado “feliz para sempre” pode não vir.
Percebemos que em muitos casos os sete anões, a fada madrinha, o esquilo ou qualquer outro que professa ser nosso amigo para todas as horas, na verdade, não fica do nosso lado e prefere defender o vilão no clímax do enredo. Ah! Os vilões. O mundo em que vivemos é reflexo da vitória dos vilões. As tão meigas e doces moçoilas que costumamos encontrar nas páginas dos livros infantis ou nas novelas simplesmente nem sempre tem seu merecido final. A realidade é diferente da ficção.
A ironia da vida é saber que as mocinhas podem SIM perder o seu final para as bruxas. Afinal, foram elas que atrapalharam o plano do mal! Só que do exato momento em que as bruxas se fazem de boas elas que passam a serem as vítimas e ao ver de todos, elas que merecem o final.
O grande problema da realidade é que mocinhas são todas iguais. Todas choram, sentem, se emocionam, são justas e queridas, mas todas essas proezas não influenciam na rasteira em que a vida quer dar.
Finais felizes não são pra todos, os príncipes nem sempre escolherão as princesas e as bruxas não usam vassoura, mas todos existem e essa é a ironia da vida!
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